O que
fazer ofertar / contribuir ou dizimar?
Em minha
pequena caminhada, vi e vivi, e hoje ainda vejo,
muitos que continuam nesse conflito. Outros, sem conflito algum, mas com
entendimento equivocado, para sí próprio ou para com outros. E colocando dessa
forma, mais simpática, para não julgarmos, acreditando que na maioria das vezes,
a falta de conhecimento é que nos faz padecer.
Ora, nas
escrituras, se não tivermos muito cuidado em analisar o tempo, meditarmos dia e
noite, corre-se risco até de achar que há contradição! Mas, tudo é simples e
claro, se observamos o que o Evangelho e o “lord Jesus” nos ensina.
È preciso também
entender que os livros bíblicos, são separados em 2 tempos “velho e novo
testamento”; Mas, que em relação a Jesus, existem 3 tempos, no mínimo.
Existem o
V.T (velho testamento) que aponta para Jesus, que fala da promessa e vinda do
messias.
E dentro do N.T (novo testamento), temos 2 tempos:
a 1ª fase que vem
do nascimento de Cristo, e sua caminhada na terra, onde Ele, cumpria as
escrituras, inclusive a lei do V.T, nesse período até encontramos Jesus,
falando que devemos dar dízimo, ali ainda era o tempo da lei, mesmo estando nós
lendo textos colocados dentro do novo testamento.
E a 2ª fase, que vem após a
morte e ressureição de Cristo, onde se inicia o tempo da Graça, da chegada do
Consolador (Espírito Santo), enviado para nos guiar a toda verdade, e para
estar conosco para sempre.
A partir da morte de Cristo, todos as dividas foram
pagas, e na sua ressurreição e ida para o Pai, se inicia o novo tempo, onde
todas regras, leis do velho testamento “caducaram”, e em novidade de vida, passamos
a caminhar.
É por
isso, que após esse novo tempo, não se encontra respaldo, ensino no novo
testamento, a partir da ressurreição de Cristo, que venha legalizar dízimos. E
passamos a ter o entendimento de apenas contribuir, segundo nosso coração,
etc...
Mas,
porque tantas pessoas, não conseguem entender isso? Ou porque tantos lideres, principalmente os denominados “protestantes”,
mesmo entendendo, ainda falam de dízimos e continuam com o mesmo sistema?
É, Justamente,
por isto, o sistema! Estão presos ao entendimento equivocado, e não conseguem
mais sair, porque, tendo sido o povo escravo, tanto tempo de regras, estes não
conseguem doar, ofertar em amor, mas apenas na obrigação, no peso da regra, e
medo do não cumprir uma lei.
Ora, quem oferta em amor, e buscar fazer o
bem, não faz conta de 10%, ora se tudo que tenho, é porque sou agraciado, como
fazer conta mínima, meu coração sempre buscará fazer mais, doar mais.
Mas, tem
outro ponto importante, não sou obrigado a ofertar em lugar específico, sou livre,
pra ofertar meu pouco ou meu tudo, a onde quiser, seja a igrejas, a
instituições sem fins lucrativos, a órfãos e viúvas, aos que precisam de
auxilio, aos familiares, etc... É segundo o meu coração, e dando com alegria,
sempre farei para o Eterno, que me amou primeiro.
Outro problema,
no sistema que encontramos, “igrejas de pedra”, caríssimos de se manter, e como
manter, se o povo não for “ordenado” a dizimar? Por isso, vemos tantos negócios,
e campanhas, e vendas, e barganhas, e votos... Um grande ensino de negociar, para
obter algo em troca do criador, que apenas trata com o coração, e nada mais
quer em troca.
São
castelos e templos caríssimos a serem mantidos, .... Tudo é vaidade!
Onde, na
verdade, igreja é cada um de nós, cada comunhão, cada encontro de pessoas com
coração de amor, paz... Buscando sempre viver em gratidão, misericórdia, e em
favor dos que precisam.
Quando o
entendimento chega, cada um pode refletir e viver em paz com suas atitudes.
Mesmo,
aqueles que querem continuar entregando seu dinheiro, suor do seu trabalho aos
templos do homem, que o façam em amor, na liberdade, fazendo porque querem, e
não por obrigação, medo ou troca.
Assim, serão muito mais livres, os que dão
com entendimento, de oferta voluntária, porque assim o quiseram fazer, de que aqueles
que o pedem, por necessidades alheias ao verdadeiro bem comum e pratica de
amor.
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Compadre Xico (apenas um discípulo, servo, no apostólico vivendo na Graça do Eterno).